segunda-feira, 30 de abril de 2007

III Fórum Perspectivas para o Cinema na Bahia

Nossa aula de sexta-feira será no III Fórum Perspectivas para o Cinema na Bahia

4/maio . sexta- feira
8:30 h SOLENIDADE DE ABERTURA DO III FÓRUM
Local: Auditório da Biblioteca Pública - Barris.

Mesa de Abertura:
Solange Lima – ABCV/ABD-BA
José Araripe Jr. - CTAv/ SAV- MinC
Márcio Meirelles – Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SECULT)
Paulo Lima – Fundação Gregório de Mattos (FGM)
Jorge Alfredo Guimarães – Associação dos Produtores de Cinema Norte - Nordeste (APCNN)

9:30 h Mesa Redonda
POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O AUDIOVISUAL
Local: Auditório da Biblioteca Pública - Barris.

Mediadora: Solange Lima – ABCV/ABD-BA

Debatedores:
José Araripe – CTAV
Pola Ribeiro – IRDEB
Sofia Federico – DIMAS
Cláudio Monteiro – Bahia Film Comission
Paulo Henrique Almeida – SUPROCULT

domingo, 29 de abril de 2007

Mercado do Audiovisual na Bahia

Convidados: Solange Lima, diretora da ABCV, e Paulo Alcântara.
Data: 13 abril de 2007

Solange Lima, cineasta baiana, é a atual Diretora da ABCV – Associação Baiana de Cinema e Vídeo. Ela nos conta que a ABCV, que existe a mais de 30 anos, surgiu para proteger os cineastas baianos no período da Ditadura. Ressalta ainda que a ABCV não é um sindicato, mas que funciona como articuladora do audiovisual, através de diversas formas.
A cineasta lembra que a Associação funcionou, por exemplo, durante 5 anos de um forma bastante efetiva fazendo intercâmbio cultural com Cuba.

A Associação teve um grande período de ausência durante 20 anos e apenas a seis anos atrás conseguiu uma retomada. O grupo atual ligado a ABCV está pensando nas políticas voltadas para a cultura e cinema. O Governo Federal e o Ministério da Cultura fizeram uma convocação para todos envolvidos com o cinema no Brasil para se discutir as formas de descentralização de investimento na área das produções cinematográficas. A ABCV representou o estado baiano.

Solange ressalta que entre os anos de 2005 e 2006 seis filmes longa-metragem foram produzidos na Bahia. No entanto o espaço na mídia para um maior apoio ainda é insuficiente. Segundo Solange, “filmes alternativos não tem tanta visibilidade na mídia brasileira”.

Um dos aspectos que são bastante discutidos sobre o cinema no estado é se há mercado para o audiovisual na Bahia. Solange afirma que estudos e pesquisas já foram feitos abordando essa questão e a resposta é positiva. O mercado de cinema pode chegar a movimentar 8 milhões diretamente e cerca de 14 milhões indiretamente, por ano na Bahia. Ela afirma que assim que o cinema for entendido como indústria e que as políticas forem voltadas para tal, há a possibilidade de se estabelecer o cinema na Bahia.

Outro aspecto bastante discutido atualmente é a questão da falta de mão de obra especializada para o mercado do cinema. Atualmente já existem articulações nacionais e estaduais para fomentar a capacitação. A ABCV, por exemplo, já tem planos de cursos nas diversas áreas técnicas, como iluminação, edição, mixagem de som, etc. Solange salienta que a capacitação é uma forma de inserção de diversos profissionais no mercado e o conseqüente fomento a emprego no estado.

Na Bahia o cinema está acontecendo. Existem produções baianas e outras produções (com equipes de outros lugares) que estão fomentando o mercado baiano. No entanto, Solange frisa que é necessário um maior investimento em produções baianas. Ela explica que apesar de haver fomento ao mercado do estado, uma produção de fora que faz um filme na Bahia não tem o propósito de estabelecer o mercado e a economia baiana, assim como as produções locais.

Solange sugere alguns mecanismos para que haja um fomento efetivo de produções baianas como a criação de Editais voltados para cada estado. Para se restringir para a Bahia, por exemplo, o proponente deverá residir na Bahia; a empresa realizadora deverá estar instalada no estado por no mínimo dois anos; e 70% da equipe técnica deverá ser baiana. Ela cita o FAZCULTURA que exige que produtoras de fora tenham que articular co-produções com produtoras do mercado baiano.

Solange afirma que é contra ao estabelecimento de cotas do Governo Federal. É a favor do fomento de mercado com uma concorrência de “igual para igual”, ou seja, que os investimentos federais sejam proporcionais.A cineasta falou ainda sobre o fomento do cinema no interior do estado e o papel da ABCV nesse processo. Ela citou as cidades de Vitória da Conquista, com o Projeto “Janela Indiscreta”, em parceria com a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia; cursos sendo fornecidos na cidade de Cachoeira, visando a capacitação técnica para o mercado cinematográfico; Ilhéus, com incentivo a formação de um público de cinema.

Por Ugo Mello.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Musica Eletrônica e Tecnologia: reconfigurando a discotecagem

No texto “musica eletrônica e tecnologia: reconfigurando a discotecagem” a autora aborda questões relacionadas a musica eletrônica, tais como a utilização da tecnologia no processo de criação, o papel do dj e como se deu a sua reconfiguração no cenário musical e a relação entre musica eletrônica e cultura, levando em consideração o circuito de produção - circulação – consumo.
Para entender melhor o fenômeno, Simone Sá, resgata a historia da musica eletrônica, desde os primeiros dj’s a utilizarem a tecnologia como um meio de produção ( e não só de reprodução de conteúdo), passando pelo surgimento dos gêneros, house, acid-house e techno - que, pode-se chamar, marco inicial da disseminação da musica eletrônica – até os djs contemporâneos que se configuram como verdadeiros artistas, os quais não só criam suas músicas através de colagens e dos efeitos sonoros advindos dos aparelhos tecnológicos, como também, necessitam da sensibilidade necessária para “sentir” o ambiente no qual improvisa.
O movimento da musica eletrônica alcança o Brasil em meados dos anos 90, onde já pode ser reconhecida como um produto cultural legítimo, tendo em vista as mudanças que proporcionou no cenário musical, principalmente nos processos de produção, circulação e consumo. Através da ME, a produção passou a ser questionada do ponto de vista dos direitos autorais, já que fazia uso de samples de musicas antigas de outros autores na confecção de novos “tracks”. Além disso, outra questão, que diz respeito à circulação, veio à tona. Como se tratava de algo muito imediatista, e, portanto, o uso da improvisação era constante tornou-se difícil encaixar esse tipo de musica no padrão vigente de circulação de produtos da indústria fonográfica, o que por outro lado, concebe importância aos suportes fita e cd, na circulação desse gênero musical, fosse ela de maneira legal ou não. Na esfera do consumo prevalece a utilização das mídias de nicho, já que o importante é atingir ao publico certo, ou seja, as mídias massivas não têm tanta importância aqui.
O papel do dj mudou ao longo dos anos e isso também contribui para reconfigurá-lo nas esferas de produção, circulação e consumo. O profissional que antigamente era discriminado pela inutilidade de suas funções – geralmente alguém que conhecia muito de musica e tinha que colocar a disposição do publico os discos que conhecia - passou a fazer parte, com a utilização das tecnologias e por intervenções próprias, do processo de produção musical. Passou a ser valorizado pelo seu amplo conhecimento, pela maneira como utiliza determinados sons mecânicos e pela forma como manipula um toca-discos, por exemplo, evidenciando assim o seu estilo e sua nova função; a de editor, produtor e músico.
A autora sugere, então, um remetimento à discussão proposta por Bolter e Grusin em torno da noção de remedição, entendida aqui como a maneira como um meio se apropria de outro sem deixar de ser ele mesmo e sem descaracterizar os aspectos deste outro.
Desta maneira, sugere-se pensar na atividade dos dj’s como dialogo com as praticas anteriores de produção musical e como essas atividades são reconhecidas hoje em dia. Nesse caso, pensamos a remediação como caracterizada por duas lógicas: a da imediaticidade, na qual o individuo interage diretamente com o conteúdo do meio; e a da hipermediatização, na qual, os sons, ruídos e interferências provocados pela tecnologia são percebidos e , para além disso, são propositadamente evidenciados na música.
É no pós-guerra, com a ascensão do Rock’n Roll que, na musica começa-se a ver a relação entre essas duas lógicas, muito embora, ainda haja um forte determinismo da imediaticidade até mesmo no trabalho dos dj’s que, às vezes, à procura de um estilo único e de som perfeito, acabam caindo nessa perspectivas.
No entanto são esses profissionais que deslocam a noção de aura no campo musical, à medida em=quem nos tornam conscientes do processo de internalização sofrido pela musica através de aparelhos tecnológicos ao longo da historia. São eles que ampliam a experiência musical contemporânea, consolidando a noção conceitual de autoria, na qual o autor é agente que seleciona, organiza, recombina, a partir de ready-mordes, e utiliza o estúdio como laboratório de suas experimentações musicais.

Musica Eletrônica e Tecnologia: reconfigurando a discotecagem

No texto “musica eletrônica e tecnologia: reconfigurando a discotecagem” a autora aborda questões relacionadas a musica eletrônica, tais como a utilização da tecnologia no processo de criação, o papel do dj e como se deu a sua reconfiguração no cenário musical e a relação entre musica eletrônica e cultura, levando em consideração o circuito de produção - circulação – consumo.
Para entender melhor o fenômeno, Simone Sá, resgata a historia da musica eletrônica, desde os primeiros dj’s a utilizarem a tecnologia como um meio de produção ( e não só de reprodução de conteúdo), passando pelo surgimento dos gêneros, house, acid-house e techno - que, pode-se chamar, marco inicial da disseminação da musica eletrônica – até os djs contemporâneos que se configuram como verdadeiros artistas, os quais não só criam suas músicas através de colagens e dos efeitos sonoros advindos dos aparelhos tecnológicos, como também, necessitam da sensibilidade necessária para “sentir” o ambiente no qual improvisa.
O movimento da musica eletrônica alcança o Brasil em meados dos anos 90, onde já pode ser reconhecida como um produto cultural legítimo, tendo em vista as mudanças que proporcionou no cenário musical, principalmente nos processos de produção, circulação e consumo. Através da ME, a produção passou a ser questionada do ponto de vista dos direitos autorais, já que fazia uso de samples de musicas antigas de outros autores na confecção de novos “tracks”. Além disso, outra questão, que diz respeito à circulação, veio à tona. Como se tratava de algo muito imediatista, e, portanto, o uso da improvisação era constante tornou-se difícil encaixar esse tipo de musica no padrão vigente de circulação de produtos da indústria fonográfica, o que por outro lado, concebe importância aos suportes fita e cd, na circulação desse gênero musical, fosse ela de maneira legal ou não. Na esfera do consumo prevalece a utilização das mídias de nicho, já que o importante é atingir ao publico certo, ou seja, as mídias massivas não têm tanta importância aqui.
O papel do dj mudou ao longo dos anos e isso também contribui para reconfigurá-lo nas esferas de produção, circulação e consumo. O profissional que antigamente era discriminado pela inutilidade de suas funções – geralmente alguém que conhecia muito de musica e tinha que colocar a disposição do publico os discos que conhecia - passou a fazer parte, com a utilização das tecnologias e por intervenções próprias, do processo de produção musical. Passou a ser valorizado pelo seu amplo conhecimento, pela maneira como utiliza determinados sons mecânicos e pela forma como manipula um toca-discos, por exemplo, evidenciando assim o seu estilo e sua nova função; a de editor, produtor e músico.
A autora sugere, então, um remetimento à discussão proposta por Bolter e Grusin em torno da noção de remedição, entendida aqui como a maneira como um meio se apropria de outro sem deixar de ser ele mesmo e sem descaracterizar os aspectos deste outro.
Desta maneira, sugere-se pensar na atividade dos dj’s como dialogo com as praticas anteriores de produção musical e como essas atividades são reconhecidas hoje em dia. Nesse caso, pensamos a remediação como caracterizada por duas lógicas: a da imediaticidade, na qual o individuo interage diretamente com o conteúdo do meio; e a da hipermediatização, na qual, os sons, ruídos e interferências provocados pela tecnologia são percebidos e , para além disso, são propositadamente evidenciados na música.
É no pós-guerra, com a ascensão do Rock’n Roll que, na musica começa-se a ver a relação entre essas duas lógicas, muito embora, ainda haja um forte determinismo da imediaticidade até mesmo no trabalho dos dj’s que, às vezes, à procura de um estilo único e de som perfeito, acabam caindo nessa perspectivas.
No entanto são esses profissionais que deslocam a noção de aura no campo musical, à medida em=quem nos tornam conscientes do processo de internalização sofrido pela musica através de aparelhos tecnológicos ao longo da historia. São eles que ampliam a experiência musical contemporânea, consolidando a noção conceitual de autoria, na qual o autor é agente que seleciona, organiza, recombina, a partir de ready-mordes, e utiliza o estúdio como laboratório de suas experimentações musicais.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Encontro com Fátima Fróes no TGM










Fátima Fróes iniciou a apresentação do Gregório de Matos pelo lado de fora do teatro para dar uma visão histórica do local. Ao lado direito está o Cine Teatro Guarani, fundado em 1917, que se tornou a principal porta de entrada para as novidades culturais mundiais. Em 1982, após uma reforma, passou a se chamar Cine Glauber em homenagem a um dos mais importantes cineastas brasileiros. Também ao lado direito fica a antiga sede do Jornal A Tarde e ao lado esquerdo a Igreja da Barroquinha.
Atualmente o Cine Glauber e a Igreja da Barroquinha passam por reformas e passarão a integrar novamente os equipamentos culturais de Salvador em funcionamento. O Cine Glauber desativado desde 1998 acomodará o Unibanco Arteplex Glauber Rocha com salas que combinam o conforto e qualidade tecnológica do sistema multiplex a uma programação voltada principalmente para o cinema alternativo e de arte e depois de 23 anos em ruínas causadas por um incêndio em março de 1983, a Igreja da Barroquinha será transformada no Centro Cultural da Barroquinha que será um espaço para exposições, apresentações de teatro, dança e música. A reforma, conduzida pela Gerência de Sítios Históricos da Fundação Gregório de Matos é patrocinada pela Petrobrás que através da Lei Rouanet investiu R$ 4,5 milhões.

Após a conclusão das obras do Espaço Cultural da Barroquinha, o Teatro Gregório de Matos também deve passar por reforma, pois as arquibancadas estão sem rodas e as cadeiras não são adequadas, dentre outras melhorias. A previsão é que as obras do Cine Glauber sejam concluídas em maio e as do Centro Cultural da Barroquinha em Julho, mas Fátima Fróes acredita que só estarão prontas em julho e dezembro respectivamente. Também está prevista a reforma da antiga sede do jornal A Tarde que abrigará um hotel.

O teatro, construído em 1986, foi idealizado pela arquiteta Lina Bo Bardi e ocupa o prédio do histórico cassino Tabaris na praça Castro Alves. Apresenta uma proposta inovadora, pois não possui palco fixo. A sua escada e janela são consideradas obras de arte e durante todo o ano turistas vão ao teatro apenas para fotografá-las. No foyer, funciona a galeria da Cidade, um espaço amplo para exposições e performances artísticas. No início, o prédio também era a sede administrativa da fundação Gregório de Matos que posteriormente foi transferida para um outro local.

Com as reformas e iniciativas Fátima acredita que o local se torne menos perigoso. Atualmente verifica-se um alto nível de criminalidade no local, além da grande quantidade de mendigos. No momento, para a realização de espetáculos, a direção do teatro solicita reforço extra da polícia militar no local e busca uma melhor iluminação. Ao lado do teatro fica o Beco do Mijo, onde o teatro faz algumas intervenções na tentativa de mudar o aspecto do local onde ao fundo ficam algumas residências. Outro problema da região é falta de linhas de ônibus, o que acaba prejudicando àqueles que não possuem carro.

Mesmo sobre essas circunstâncias a peça atualmente em cartaz, Barrela1, está tendo um público que varia entre 80 a 100 espectadores, o que é considerado um bom público para a capacidade do equipamento.

O teatro é muito apreciado para a realização de espetáculos de dança, mas não só abriga esse tipo de espetáculo. Hoje a Fundação é responsável e parceira de inúmeros projetos como o Pontão Cultural2 , Rede Brasil, espia Salvador, Viva Capoeira, site http://www.avisala.salvador.ba.gov.br/ , centro de estudos Sofia, dentre outros. Atualmente, em parceria com o professor Serafim, ministra cursos de documentários para alunos de comunidades carentes que tenham entre 16 e 29 anos. Os equipamentos foram adquiridos através de leis de incentivo do Governo Federal para o Áudio Visual e têm como objetivo cuidar da memória de cada bairro. Também está sendo estudada uma parceria com a escola de arquitetura para um projeto chamado Estudo em Cena, que visa discutir os equipamentos culturais de salvador, pois verifica-se alguns erros de estrutura de alguns teatros da cidade.

Dentre os projetos do Gregório para o próximo ano, está uma participação mais efetiva no carnaval. Em 2007, foi montado na praça Castro Alves o palco do Hip Hop + música eletrônica visando diversificar a cena musical de salvador nesse período. O projeto, sob a coordenação da fundação Gregório de Matos, teve DJ’s, grafitte e dançarinos de break de onze bairros da cidade.

Ao fim da visita, fomos as obras do Centro Cultural da Barroquinha, o que nos deu uma visão sobre a importância do local, que foi vizinho do terreiro de mãe Yiá Nassô, que deu origem aos três principais terreiros de candomblé da nação Ketu - Gantois, Casa Branca e Ilê Axé Opô Afonjá.

1 Barrela foi o primeiro texto escrito pelo polêmico autor de teatro Plínio Marcos, já falecido. A peça retrata a situação do sistema penitenciário do Brasil, levando o público a refletir sobre problemas tão atuais, apesar do texto ter sido escrito em 1958.
2 Com o nome de Escola-Rede Municipal de Cultura, o Pontão tem o objetivo de reunir e valorizar as diversas manifestações e linguagens culturais de Salvador.
A proposta abrange três iniciativas na área cultural da capital baiana. Uma delas é o lançamento de edital que contempla 20 projetos culturais ligados aos segmentos de Informática e de Audiovisual em bairros de Salvador. Outro produto do Pontão é a publicação da revista Cultura no Ponto, que divulga e fortalece a rede de Pontos de Cultura de Salvador. A revista tem 70 páginas, tiragem mensal e será distribuída gratuitamente em escolas e bibliotecas. Sua primeira edição marca a produção cultural dos bairros de Águas Claras, Engomadeira e Vila Canária. Produzida pelas lideranças comunitárias e editorada pela FGM, a publicação se concentra em quatro focos temáticos, divididos por artigos de acadêmicos de referência.